Neste exato instante encontramo-nos em um período de grande complexidade
religiosa. A simplicidade existente em Cristo raramente se acha entre nós. E em
lugar disso veem-se apenas programas, métodos, organizações e um mundo de
atividades animadas, que ocupam tempo e atenção, mas que jamais pode satisfazer
à fome da alma. A superficialidade de nossas experiências íntimas, a forma
vazia da nossa adoração, e aquela servil imitação do mundo, que caracterizam os
nossos métodos promocionais, tudo testifica que nós, em nossos dias, conhecemos
a Deus apenas imperfeitamente, e que raramente experimentamos a sua paz.
Se desejamos encontrar a Deus
em meio a todas as exteriorizações religiosas, primeiramente temos que resolver
buscá-lo, e daí por diante prosseguir no caminho da simplicidade. Agora, como
sempre o fez, Deus revela-se aos pequeninos, e oculta-se daqueles que são
sábios e prudentes aos seus próprios olhos. É mister que simplifiquemos nossa
maneira de nos aproximar dele. Urge que fiquemos tão somente com o que é
essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de
lado todo o esforço para impressioná-lo, e ir a Deus com a singeleza de coração
da criança. Se
agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora.
Fonte: Livro À Procura de Deus da Editora Betânia
Extraído do perfil do facebook de Lê Mara
Bebi muito dessa fonte nos anos de 2004 a 2007. Parabéns pela escolha para o blog!!! Abraço meu querido!!!
ResponderExcluirTão antigo e ao mesmo tempo tão atual! Esse livro,como tantos outros de Tozer,é maravilhoso. Conduz o leitor a uma reflexão introspectiva, a uma auto avaliação do próprio coração e,não a uma relaxadora massagem no ego,como vemos em tantos títulos atuais.Concordo com aquele que disse:"Eu temo que nós nunca vejamos outro Tozer".
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